Publicado em: 03/08/2018
A Tristeza Parasitária Bovina (TPB) – também conhecida como Piroplasmose, Babesiose, Anaplasmose, Mal Triste e Tristezinha – afeta diretamente o desempenho produtivo e reprodutivo do rebanho, causando perdas econômicas ao produtor rural em virtude da queda na produtividade do gado, despesas com tratamentos e, em casos extremos, a morte dos animais adoecidos.
De acordo com a zootecnista Lívia Magalhães, especialista em Bem-estar Animal, a TPB é, sem dúvida, a principal causa de mortalidade em bezerras leiteiras após o processo de desmame, no Brasil. Durante esse processo, é fundamental realizar um manejo diferenciado, a fim de controlar a doença reduzindo a mortalidade e seus casos clínicos.
A doença
A Tristeza Parasitária Bovina é um complexo de doenças muito frequentes no país, causada principalmente por protozoários da espécie Babesia bovis e Babesia Bigemina, provocando a Babesiose; e pela rickettsia Anaplasma marginale, que causa a Anaplasmose.
Elas são transmitidas via transovariana, pelo carrapato Boophilus microplus, porém, a Anaplasmose pode ser transmitida também por insetos como moscas e mosquitos. Trata-se de enfermidades de alta morbidade e mortalidade, que ocasionam grandes perdas, especialmente pela redução da produção e infertilidade temporária de fêmeas e machos, por isso é importante que sejam tratadas.
O animal, quando contrai a TPB, apresentará sinais clínicos como anorexia, pelos arrepiados, taquicardia, taquipneia, redução dos movimentos ruminais, anemia, prostação, redução da lactação, icterícia (comum na anaplasmose), e entre outros.
Nos casos de infecção por Babesia Bovis, o animal também poderá apresentar sinais nervosos, como falta de coordenação motora, andar cambaleante, movimentos de pedalagem e agressividade.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio da anamnese e de sinais clínicos, mas a confirmação deve ser feita com base em exames laboratoriais (esfregaço sanguíneo) ou necropsia.
O carrapato é um parasita que afeta frequentemente os bovinos, causando diversas doenças. Por isso, o controle estratégico desse parasita, através do uso de inseticidas e acaricidas, se torna uma das principais medidas de controle, além da quimioprofilaxia e vacinação.
Deve-se atentar também para que não haja o contágio durante procedimentos cirúrgicos, como, castração, descorna e entre outras.
Tratamento
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Fonte: Milkpoint / Foto: Divulgação - internet